ATENÇÃO PESSOAL! ESTE POST FOI ESCRITO EM 2012 E NÃO HOUVE ATUALIZAÇÃO DESDE ENTÃO:(
ESPERO QUE AJUDE MESMO ASSIM
O Estado da Cidade do Vaticano é um estado europeu independente que está sob autoridade do Papa, seu monarca absoluto, portanto é considerada Cidade-Estado soberana e também Enclave, ou seja, um estado localizado inteiramente dentro de um outro estado.
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Piazza San Pietro vista da cúpula da basílica, 2010 (arquivo pessoal) |
É o menor país do mundo seja em número de habitantes, que gira em torno de 900, seja por extensão territorial. Sua população é formada basicamente por membros e funcionários da igreja portanto a nacionalidade não é transmitida nem hereditariamente nem pelo princípio de jus solis (direito de solo, ou seja nascendo lá). Para ser cidadão do Vaticano é necessário ser residente o que é permitido somente através de um decreto nominal emitido pelo Papa.
Sua origem deu-se com a criação dos extintos Estados Pontifícios em 756 mas é necessário voltar um pouco mais no tempo para entendê-la, mas especificamente no ano 330 quando a capital do Império Romano foi transferida para Constantinopla. Alguns anos depois dessa mudança o cristianismo foi reconhecido como religião oficial do Império Romano e enquanto em Constantinopla o poder civil controlava a igreja, em Roma a igreja passou a ter maior influência e o bispo de Roma (que posteriormente passou a chamar-se de Papa) começou a ser considerado a maior autoridade religiosa da Europa Ocidental. Após a queda do Império Romano do Ocidente e o início das sucessivas invasões e migrações germânicas à península Itálica, apenas a igreja católica com sua sede em Roma conseguiu manter-se em pé e continuou difundindo o cristianismo entre os bárbaros ganhando cada vez mais terras e riquezas que formaram o "Patrimônio de São Pedro" e deram maior poder sobre a Cidade Eterna.
Com a chegada dos lombardos na península itálica em 568 e o declínio da influência do Império Bizantino sobre Roma, o Papa Estevão II preocupado em perder o domínio sobre Roma para os lombardos, exilou-se na França e foi pedir ajuda a Pepino, o Breve que tinha poder sobre o exército franco. Como Pepino desejava tornar-se rei dos
Francos e tirar o poder de Childerico III, o Papa o declarou rei e em
troca o exército franco invadiu a península Itálica e tomou de volta
as terras conquistadas pelos lombardos. Como gratidão, em 756, Pepino doou uma parte do
território à igreja o que originou a criação dos Estados Pontifícios formados por terras localizadas na região central da Itália e claro, Roma. Entre as cidades que fizeram parte dos Estados podemos citar Assisi, Gubbio e Spoleto.
Em 1861, com o movimento conhecido como Risorgimento, finalmente a península itálica começou a deixar de ser um conjunto de terras pertencentes a potências estrangeiras e passou a ser um reino, o Reino de Itália. O último território a ser anexado foram os Estados Pontifícios quando as tropas de Vittorio Emanuele II invadiram Roma e a incorporaram ao novo reino em 1870. Naquela época, o Vaticano era apenas um bairro de Roma onde ficava a sede da igreja e para não criar problemas com o Papa Pio IX, o rei da Itália prometeu mantê-lo como chefe de estado daquele bairro. O Papa, não satisfeito em ver todo o poder que a igreja tinha se resumir em apenas um "bairro" recusou a oferta e declarou-se prisioneiro do governo italiano proibindo os católicos italianos a votarem nas eleições do novo reino. Foi aí que deu-se início à "Questão Romana", um período de disputas e discussões entre a Itália e a Igreja que durou quase 70 anos e só foi concluído com o Tratado de Latrão de 1929 que resultou finalmente na criação do Estado da Cidade do Vaticano, na renúncia da igreja pelos antigos territórios que faziam parte do "Patrimônio de São Pedro" e no pagamento de uma indenização à igreja por essa perda.
Nossa primeira passagem pelo Vaticano foi em janeiro de 2010 mais precisamente no dia 06, dia da Epifania que é um dos feriados católicos mais importantes na Itália. Conseguimos até assistir um pedacinho da missa celebrada pelo Papa Bento XVI lá de dentro da basílica mesmo.
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Antes de sua entrada, o Papa fica aguardando atrás dessa cortina que é montado do lado direito de quem entra na basílica, onde fica a Pietà di Michelangelo. (arquivo pessoal 2010) |
Como a igreja estava cheia e a missa foi bem longa nesse primeiro dia não conseguimos visitar quase nada, mas pelo menos de onde estávamos conseguimos apreciar um pouquinho das obras localizadas na nave central.
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Basílica di San Pietro - Missa de Epifania 2010 (arquivo pessoal) |
Tem muita coisa para fazer no Vaticano e o bom mesmo é reservar pelo menos um dia a ele (ou até dois!). Para chegar até lá basta pegar a linha A (laranja) do metro de Roma e descer na parada Ottaviano San Pietro - Musei Vaticani.
Ao chegar é só decidir por onde começar, pela basílica ou pelos
museus. Para começar pela basílica basta continuar caminhado pela via Ottaviano, atravessar a Piazza del Risorgimento e continuar pela Via di Porta Angelica até chegar ao Largo del Colonnato.
Para começar pelos museus, chegando na Piazza del Risorgimento vire à
direita e comece a contornar os muros do Vaticano até avistar nos muros
uma enorme porta branca, onde provavelmente estará cheio de gente.
Nós começamos pela basílica e pela Piazza San Pietro, a belíssima praça em estilo clássico e barroco projetada pelo famoso arquiteto Bernini. A
praça é formada pelo espaço em forma de trapézio em frente à basílica e
pela parte em formato oval rodeada de 4 fileiras de enormes colunas dóricas que dão a
idéia de dois grandes braços. No centro da praça encontra-se o Obelisco do Vaticano,
um obelisco egípcio com uma cruz na ponta que segundo a lenda possui
fragmentos da cruz de Cristo (próximo ao obelisco
encontra-se uma das pistas do "Caminho da Iluminação" de Dan Brown).
Foi nessa praça que em 1981 o turco Mehmet Ali Ağca atirou no
Papa João Paulo II que foi gravemente ferido no abdômen. Desde então o Papa passou a utilizar o papa-móvel e a segurança no local foi
redobrada, principalmente após os atentados de 11 de setembro quando
foram instalados os detectores de metal.
Por falar em segurança, o Vaticano é guardado por duas forças de segurança independentes: a Gendarmeria Pontificia que é responsável pelo controle de fronteiras, regulamento do tráfego e investigações criminais e pela Guarda Suíça Pontifícia que é a força de elite treinada na Suíça responsável pela segurança do Papa. Essa última existe desde o século XV e é famosa pelo design de seu uniforme bem colorido. Não há quem resista em tirar uma foto, mas é melhor não mexer com eles!
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Guarda Suíça Pontifícia, 2010 (arquivo pessoal) |
Quem quiser ver o Papa, mesmo que de longe, geralmente ao meio dia de domingo ele aparece da janela de seu estúdio no Palazzo Apostolico (edifício onde fica a residência oficial do Papa localizado à direita da basílica) para a Angelus Domini, uma breve reza que relembra os fiéis o momento da Anunciação. Outra opção é acompanhar o calendário das missas no site da Santa Sé.
Passamos então para o principal edifício do Vaticano, a Basilica di San Pietro
(Basílica de São Pedro - clique aqui para conferir horários de abertura) uma das
quatro basílicas papais de Roma (a primeira e a considerada "mãe de
todas as igrejas de Roma e do mundo" é a Basílica de São João de Latrão
que fica em Roma e é a sede oficial do Papa). A basílica homenageia o primeiro Papa da igreja católica, São Pedro, nominado por Jesus Cristo como Príncipe dos Apóstolos responsável por propagar a fé cristã pelo mundo e por representar a cristandade na terra.
A atual basílica foi construída sobre uma antiga igreja erguida a mando do imperador Constantino entre os anos 326 e 333 no local onde São Pedro foi enterrado. Depois de muitos anos abandonada e de ter sofrido diversos saques, em 1506 o Papa Julio II decidiu derrubar a antiga igreja e dar início a um ambicioso projeto que foi entregue nas mãos de Bramante, um dos grandes arquitetos do renascimento. Tanto o arquiteto quanto o Papa receberam muitas críticas pela destruição da antiga igreja, pelo custo do gigantesco projeto e pela oferta de indulgências em troca de doações por parte dos fiéis para ajudar a financiar a construção da nova basílica, um dos diversos motivos que levaram Lutero a dar início ao movimento da Reforma Protestante alguns anos mais tarde.
Depois da morte de Julio II em 1513 e a de Bramante em 1514, a obra se estendeu ainda por mais 20 papados e passou pelas mãos de 11 artistas começando por Raffaello em 1514, passando por Michelangelo de 1546 a 1562 e terminando com alguns retoques de Bernini em 1626 durante o papado de Urbano VIII.
A basílica é realmente gigantesca e repleta de obras de arte. Quem tiver mais tempo para uma visita mais detalhada não deixe de ler o post Basílica de São Pedro, Vaticano - Tour Completo. Para quem realmente não tem muito tempo fica aqui a dica sobre algumas das principais obras e locais que merecem uma atenção especial:
Algumas das principais obras da basílica:
9 - Pietà di Michelangelo
13 - Túmulo de João Paulo II
39 - Cattedra di San Pietro
47 - Monumento a Alexandre VII
76 - Estátua de Santo André
80 - Estátua de Santa Verônica
84 - Estátua de Santa Helena
88 - Estátua de São Longuinho
78 - Cúpula
82 - Baldaquino
87 - O altar Papal e o Túmulo de São Pedro
89 - Estátua de Bronze de São Pedro
9 - Pietà di Michelangelo (Michelangelo Buonarroti, 1499): A obra começou a ser realizada quando Michelangelo tinha
apenas 23 anos e é uma de suas obras-primas e a única assinada pelo
artista (sua assinatura está na faixa que atravessa o corpo da virgem e o
artista só decidiu assiná-la depois que duvidaram que a obra
pudesse ser dele). A escultura representa a Virgem Maria com Jesus em
seu colo recém retirado da cruz, uma cena muito representada pelos
artistas do renascimento tanto em esculturas quanto em pinturas. Depois
de ter sido danificada em 1972 por um australiano que com um
martelo quebrou o braço esquerdo e o rosto da virgem, hoje a obra é
protegida por uma placa de cristal. A Pietà di Michelangelo é uma das obras mais incríveis e encantadoras que já vi!
13 - Túmulo de João Paulo II: Desde a sua morte em 2005 o túmulo ficava na Grotte Vaticane e a fila para visitá-lo era sempre imensa. Em 2011 após a sua beatificação seu corpo foi transferido para a basílica e hoje está localizado na Capela de São Sebastião.
39 - Cattedra di San Pietro: Localizada na abside da basílica, a Cattedra di San Pietro é a cadeira que acredita-se ter sido utilizada pelo Papa São Pedro como trono, uma verdadeira relíquía para a igreja católica. A composição barroca em torno da cadeira é de autoria de Bernini (1665).
47 - Monumento a Alexandre VII: Monumento fúnebre ao Papa Alexandre VII Chigi realizado por Bernini e seus assistentes quando o artista tinha 80 anos, dois anos antes de sua morte em 1680. O Monumento é um dos melhores exemplos do estilo barroco romano.
76, 80, 84 e 88 - Estátuas ao redor do Baldaquino: As quatro estátuas enormes localizadas ao redor do baldaquino representam Santo André carregando a cruz em forma de X que foi utilizada para crucificá-lo (n. 76 - François Duquesnoy, 1640 - em baixo da estátua encontra-se o novo acesso às Grotte Vaticane), Santa Verônica carreando o véu que usou para limpar o rosto de Jesus Cristo enquanto ele carregava sua cruz (n. 80 - Francesco Mochi, 1632), Santa Helena carregando a cruz onde Jesus foi crucificado e que foi encontrada por ela (n. 84 - Andrea Bolgi, 1646) e São Longuinho carregando a lança que ele utilizou para perfurar Jesus Cristo antes de converter-se ao cristianismo (n. 88 - Bernini, 1639).
78 - Cúpula: A construção da cúpula foi iniciada por Michelangelo em 1554 e terminada por seu aluno Giacomo Della Porta que assumiu o projeto após a morte de Michelangelo efetuando algumas modificações no projeto original. O interno da cúpula é lindíssimo todo feito em mosaico. Os quatro desenhos abaixo da cúpula representam os quatro evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e João acompanhados de anjos. Logo acima há uma faixa com uma passagem da bíblia com algumas palavras de Jesus à Pedro: TU ES PETRUS ET SUPER HANC PETRAM AEDIFICABO ECCLESIAM MEAM - TIBI DABO CLAVES REGNI CAELORUM ("Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja - Eu te darei as chaves do Reino dos Céus"). No centro na parte mais alta há uma figura de Deus Pai e no anel interno azul uma faixa com a frase "S. PETRI GLORIAE SIXTUS PP. V. A. MDXC PONTIF V" ("A glória de São Pedro, Papa Sisto V no ano 1590, o quinto de seu pontificado"). Descendo o anel interno azul vemos os anjos serafins, os querubins, mais uma faixa com anjos e por ultimo acima das janelas, Jesus Cristo, Maria, João Batista, São Paulo e os 12 apóstolos.
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Cúpula da Basílica de São Pedro, Vaticano 2011 (arquivo pessoal) |
82 - Baldaquino: Ao entrar na basílica a primeira obra que chama a atenção é o enorme baldaquino de bronze de 30 metros de altura feito por Bernini (uma espécie de dossel) localizado no altar da nave central em cima do túmulo de São Pedro. O bronze utilizado para a obra foi retirado do Pantheon de Roma.
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Baldaquino da Basílica de São Pedro, Vaticano - 2011 (arquivo pessoal) |
87 - O Altar Papal e o Túmulo de São Pedro: Abaixo do baldaquino encontra-se o altar papal e logo em frente uma escadaria que leva até o túmulo de São Pedro dando acesso à Grotte Vaticane, local onde estão os túmulos dos papas, porém o acesso principal à Grotte Vaticane é por fora da basílica.
89 - Estátua de Bronze de São Pedro: É só observar o quão desgastado está o pé direito da estátua para imaginar quanto ela é visitada e adorada, já que tocar nele é sinal de devoção. Ao que tudo indica a obra foi realizada pelo artista Arnolfo di Cambio durante o século XIII e representa São Pedro sentado em seu trono fazendo o gesto de benção com a mão direita e segurando a chave do Reino dos Céus na mão esquerda. A estátua é vestida com o manto e a coroa papal todo dia 29 de junho quando acontece a festa de São Pedro e São Paulo, patronos de Roma.
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Estátua de bronze de São Pedro, Basílica de São Pedro - Vaticano 2010 (arquivo pessoal) |
Depois de visitar a basílica passamos para o Tesoro di San Pietro (clique aqui para conferir horários e preço do bilhete), um museu histórico-artístico localizado dentro da própria igreja (na lateral esquerda de quem entra) onde estão expostos objetos preciosos ligados à igreja como jóias, mantos, estátuas, coroas e cálices. Eu particularmente achei uma perda de tempo, preferiria ficar mais tempo visitando a basílica, mas há quem faça questão de ver alguns dos objetos que eram utilizados por exemplo pelo Papa João Paulo II.
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A Crux Vaticana, um dos principais objetos expostos no museu Tesoro di San Pietro. Imagem disponível em http://www.cruxvaticana.com Acesso em 22.03.12 |
Saindo da basílica fomos em direção à enorme fila que levava até a Grotte Vaticane para visitar o túmulo dos papas (o acesso era pelo lado direito da basílica mas hoje é em baixo da estátua de Santo André dentro da basílica. Aberta todos os dias das 07h as 18h de abril a setembro e das 07h as 17h de outubro a março). Um dos mais visitados sem dúvidas era o antigo túmulo do Papa João Paulo II mas depois que o túmulo dele passou para a capela São Sebastião a grande multidão hoje se concentra lá.
Outro túmulo bastante visitado é o de São Pedro, aquele que dá para ver de dentro da basílica abaixo do baldaquino.
Depois de visitar os túmulos pegamos a outra longa fila para ir visitar o topo da cúpula da basílica. Há duas maneiras para chegar lá: subir a pé todos os 551 degraus ou fazer a primeira etapa de elevador que leva até o terceiro andar e continuar os 320 degraus restantes a pé. O Gu foi pelas escadas e eu como já estava podre de cansada fui de elevador mas mesmo assim os demais 320 degraus são bem cansativos. O importante é que no final das contas vale a pena, a vista lá de cima é encantadora! Clique aqui para informações sobre horários e o preço do bilhete.
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Um dos ângulos de Roma vista da cúpula da basílica de São Pedro - 2010 (arquivo pessoal) |
Nossa próxima parada foi nos Museus do Vaticano mas vou deixar para um outro post já que tem muita coisa interessante para escrever sobre os museus.
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Links, dicas e +info
Dicas
- Se o objetivo é conhecer a basílica verifique se haverá missa ou se a data é um feriado religioso, senão você correrá o risco de encontrar a basílica lotada.
- Chegue cedo principalmente nos finais de semana da primavera e do verão.
- A subida até a cúpula é bem cansativa, prepare-se. Depois de começar a subir não tem como voltar atrás.
- Quem quiser visitar as catacumbas em baixo da basílica é necessário agendar junto ao Ufficio Scavi (departamento de escavações) através do email scavi@fsp.va e pagar o valor do bilhete. Clique aqui para conferir o preço e maiores detalhes (em italiano).
- Quem quiser poderá enviar um cartão postal para alguém com o carimbo do Vaticano, mas a fila nos correios (em italiano Poste) geralmente é grande.
Curiosidades
- Anjos e Demônios: quem for seguir o caminho do filme Anjos e Demônios, uma das pistas encontra-se na Praça de São Pedro e a morte do carmalengo ocorre em um local dentro da basílica, é só procurar!
- Próximo ao obelisco há um símbolo circular no chão com a
indicação Centro del Colonnato onde olhando em um determinado ponto as quatro fileiras de colunas se transformam em uma só.
Regras para entrar na basílica
- Não carregue objetos ponteagudos como tesouras e canivetes pois ao passar pelo detector de metais provavelmente você será barrado. Bolsas e casados passam também por uma esteira de raio-x;
- Para entrar em qualquer igreja não é permitido o uso de roupas curtas acima do joelho nem decotes e ombros, costas e barriga à mostra, esqueça os shorts e as blusinhas de alcinha. Se estiver muito calor leve na mochila uma roupa para se trocar.
Muito bom! Adoro ler tudo que se refere a Itália.
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